VILA MARIANA
O logotipo
O logotipo tem como principal simbologia o Instituto Biológico e, junto com a data de fundação do bairro, uma referencia a Casa Modernista.
A construção do Instituto Biológico começou em 1928 e foi finalizada em 1945. Na época em que foi construído, o seu principal objetivo foi o controle de uma praga que infestava os cafezais e em pouco tempo, se tornou referência nacional na área de pesquisa agrícola.
É um dos principais centros de formação de cientistas do estado, administra um vasto conjunto de laboratórios, possui o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Sanidade Animal, Vegetal e Proteção Ambiental, o Centro de Memória, uma biblioteca com mais de 100 mil volumes e um museu, que abriga o único Jardim Zoológico de Insetos no Brasil, o Planeta Inseto; exposição permanente autorizada pelo IBAMA e Secretaria do Meio Ambiente.
♦♦♦
História
Em 1782, foi condedido pelo governador Francisco da Cunha Menezes, uma sesmaria a Lázaro Rodrigues Piques, entre o ribeirão Ipiranga e a Estrada do Cursino, incluindo o posterior bairro da Vila Mariana.
Originalmente, o bairro já foi chamado de Cruz das Almas, devido algumas cruzes terem sido colocadas no local por causa da morte de alguns tropeiros por ladrões, na metade do século XIX, na continuação da “Estrada do Vergueiro”, hoje Rua Vergueiro, aberta em 1864 por José Vergueiro, que era a nova estrada para Santos.
Depois, passou a ser chamado de “Colônia” em decorrência da chegada de italianos de Mântua, norte da Itália, em 1878 até finalmente ser chamado de Vila Mariana.
O nome foi atribuído pelo coronel da guarda nacional, Carlos Eduardo de Paula Petit, a partir da fusão dos nomes de sua esposa Maria e da mãe de sua esposa, Anna.
Outra versão é que o engenheiro Alberto Kuhlman, construtor da Estrada de ferro até Santo Amaro em 1886, colocou o nome da esposa, Mariana, em uma das estações e o nome passou primeiro para o local e depois para o bairro.
O bairro abriga também a Casa Modernista, considerada a primeira obra de arquitetura moderna implantada no Brasil, tombada pelo Patrimônio Histórico em 1986, por meio dos moradores da região que fundaram a Associação Pró-Parque da Casa Modernista e obtiveram, por mobilização própria, a preservação e o tombamento da casa e do parque que fica a sua volta.