SANTO AMARO
Santo Amaro
O logotipo
Adorado por alguns, odiado por outros, a estátua do bandeirante Manuel Borba Gato tornou-se uma das obras mais conhecidas de São Paulo. É representada junto a um fundo árido e sem cor, com 3 penas vermelhas anexadas abaixo da data de fundação do bairro, com intenção de provocar uma reflexão sobre este tema tão polêmico e controverso.
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História
Virapuera, Jeribatiba, Ibirapuera, Santo Amaro de Virapuera e, finalmente, Santo Amaro – homenagem dos Jesuítas que trouxeram de Portugal uma imagem do santo. Foram muitos os nomes, assim como os fatos que compõem a história do Bairro. Primeiro aldeia, depois freguesia, vila até que em 1832, Santo Amaro passou a ser um município, e assim ficou por 103 anos. Em fevereiro de 1935, o interventor federal, e depois governador, Armando Sales de Oliveira, anexou-o à cidade de São Paulo.
Em Santo Amaro nasceu o bandeirante Manuel Borba Gato, o “Caçador de Esmeraldas”. Sua fama era tamanha que foram necessários 6 anos, mais de 20 toneladas de concreto, cacos de mármore e basalto para a construção da estátua, com mais de 10 metros de altura, em sua homenagem. Obra do escultor Júlio Guerra, inaugurada em 1963. O artista utilizou trilhos de bonde para segurar a estrutura de concreto.
Anti-homenagem
Através do concurso do MinC/IPHAN “Arte e Patrimônio 2007″, o artista Plástico João Loureiro teve oportunidade de implantar um monumento em anti-homenagem ao bandeirante, baseado na estátua paulista, no município de São Miguel das Missões/RS, próximo ao sítio arqueológico da redução jesuítica de São Miguel Arcanjo. A ideia do trabalho é lembrar as capturas e massacres de índios considerados “domesticados”, cometidos pelos bandeirantes na região das reduções. O trabalho consiste em um busto inclinado enterrado alguns metros abaixo do solo e enclausurado em vidro, com acesso por uma escada.