Paraisópolis

Paraisópolis

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O logotipo 

O formato circular representa a ideia de comunidade. Os traços irregulares no interior do círculo simbolizam a difícil condição de moradia preenchidos por cores que indicam as iniciativas educacionais e culturais fundamentais para o desenvolvimento dos moradores e da região.

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História

O loteamento da divisão da antiga “Fazenda do Morumbi”, localizado em uma das regiões mais ricas da cidade de São Paulo, foi destinado para a construção de residências para a classe alta em 1921. Em 1960, com terrenos não habitados e uma área ainda com características rurais,  famílias de baixa renda, grande maioria nordestinos atraídos pelo emprego na construção civil, começaram a ocupação. A prefeitura municipal não teve como evitar o crescimento desordenado e oficializou o nascimento do local através de uma lei de 1968. Devido a falta de recursos e a dificuldade da regularização dos terrenos, em 1970 residiam irregularmente ali, cerca de 20 mil habitantes. Novos bairros nobres e condomínios luxuosos foram sendo criados ao redor das áreas de invasão que, na maioria das vezes, eram construídos com mão de obra dos próprios moradores de Paraisópolis. Em 2000, Paraisópolis era a segunda maior favela paulistana e começou a receber investimentos públicos. A participação ativa dos moradores em associações comunitárias foi um dos grandes motivos da atenção das autoridades para o local iniciando em 2005, o processo de urbanização e regulamentação dos imóveis construídos irregularmente. O que diferencia um bairro de favela é a infraestrutura necessária para que as pessoas possam crescer e se desenvolver ali, ou seja, o acesso a escolas, cultura, saúde, trabalho, saneamento básico, ruas asfaltadas, água, ­luz, etc. Hoje, Paraisópolis é uma favela que está em processo de transformação para bairro e a promessa é que o local receba o nome de Nova Paraisópolis. Com quase 70 anos e mais de 100 mil habitantes ainda há muito trabalho para ser feito mas, a imagem artística por meio da valorização dos artistas regionais de Paraisópolis é o motivo que fez o local ganhar um novo olhar, inclusive internacionalmente. Em Setembro de 2013, foi lançado o Circuito de Artes Paraisópolis, um roteiro cultural coordenado pela União dos Moradores e do Comércio de Paraisópolis e aprovado pelo Programa de Ação Cultural – ProAC. Como uma forma de mostrar as manifestações artísticas e explorar o novo conceito de como as pessoas moram em comunidade, mostrando a beleza e a riqueza que existe na favela e estimulando a visitação para consolidar o novo momento que vivem hoje, os turistas visitam 7 pontos da comunidade, dentre eles, a Oficina do artesão Barbela, que transforma sucatas de ferros e outros materiais em esculturas; a Casa de Pedra ou Castelinho Paraisópolis, obra de Estevão Silva da Conceição, internacionalmente famoso como Gaudí brasileiro; a Casa construída inteiramente com garrafas PET por Antenor Clodoaldo Alves Feitosa; apresentações do projeto social Ballet Paraisópolis, dirigido por Monica Tarragó; a Orquestra Filarmônica, regida por Paulo Rydlewski, além de passeios pelos estúdios da rádio comutaria, a Rádio Nova Paraisópolis FM 87,5, pelas obras de urbanização da comunidade e pelo Condomínio E, exemplo de moradia popular sustentável premiado com o Selo Casa Azul da Caixa Econômica Federal.

O MELHOR DO BAIRRO

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