ÁGUA FUNDA

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ÁGUA FUNDA

O logotipo

Vários elementos estão presentes na representação no logotipo do bairro da Água Funda. O seu contorno superior e inferior é inspirado no formato do Jardim de Lineu. Nas laterais da escrita do nome do bairro, o padrão de espiral é uma representação do Portão Histórico do Jardim. As duas Estufas Dr. Frederico Carlos Hoehne, que inauguraram o Jardim Botânico, são o elemento principal. Ao fundo, a silhueta de um Pau Brasil em meio ao verde, representa toda a diversidade da mata atlântica preservada no local.

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História

Vila Parque Calabrês.

Esse é o antigo nome do bairro Água Funda. Os primeiros arruamentos aconteceram a partir de 1947, quando a família Stefno loteou parte de suas terras. O empresário Miguel Stefano, nome da principal avenida do bairro, era de família de libanesa que chegou ao Brasil no início do século XX, no auge da imigração árabe. Empreendedor, passou a comprar terrenos na região da Água Funda, onde morava com a esposa e seus sete filhos, a adquirir quarteirões inteiros, construir casas e, em seguida, revendê-las. Seu sobrenome é escrito errado, como Estéfano ou Stéfano.

Na região, está situado em meio a uma extensa área verde de quase 250 mil metros quadrados, com capacidade para acolher 6 mil pessoas, o maior parque de exposições agropecuárias do país, o Parque de Exposições Água Funda ou Centro de Exposições Imigrantes – que devido a um reposicionamento de marca passou a chamar-se São Paulo Expo Exhibition & Convention Center.

Um dos motivos de orgulho para os moradores da Água Funda, é o Jardim Botânico e o Instituto de Botânica, que abriga o Orquidário de São Paulo – atração desde 1928 por conta da beleza das suas mais raras espécies de orquídeas – e, integra ainda Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, lugar onde está localizada a nascente do rio Ipiranga.

Além do conjunto arquitetônico-cultural do Jardim Botânico, existe o Museu Botânico João Barbosa Rodrigues, inaugurado em 1942, que possui inúmeras amostras de plantas da flora brasileira, uma coleção de produtos extraídos das plantas, como fibras, óleos, madeiras, sementes, além de quadros e fotos representativas dos diversos ecossistemas do estado. As Estufas Dr. Frederico Carlos Hoehne, que abrigam plantas típicas da Mata Atlântica, o Jardim de Lineu, inspirado no Jardim Botânico de Uppsala, na Suécia, o Portão Histórico, que foi construído em 1894 e pertenceu à repartição de Águas e Esgotos até 1928, sendo o portão de acesso ao jardim e, o Lago das Ninféias, que abriga grande quantidade de plantas aquáticas das quais se destacam as ninféias, nas cores amarela, roxa e rosa, flor símbolo do Jardim Botânico.

Uma funcionária da AMAAF (Associação Moradores Amigos Água Funda), nos contou que o nome Água Funda deriva de um lago que existia na região (onde hoje é uma construção de moradias do governo), e que as mães, preocupadas que seus filhos pudessem se afogar ao cair no lago, diziam para eles não irem até lá porque a “água era funda”.

Curiosidades

A misteriosa fábrica na Avenida Miguel Stefano

Histórias contam que a fábrica era misteriosa devido a um grande número de funcionários que morriam em decorrência do trabalho. A constante inalação da fuligem e a exposição ao calor eram os principais fatores. Há histórias de trabalhadores que morriam presos nas máquinas ou caiam nos “caldeirões” que preparavam o ferro. Outros, ficavam surdos devido ao altíssimo barulho ou se suicidavam, como conta o causo do funcionário que se jogou na caçamba de aço derretido. Haviam greves para solicitar maior segurança no trabalho, já que muitos funcionários morriam no exercício da função e, muitos trabalhadores eram trazidos de outros estados, especialmente de Minas Gerais. Sabe-se que todo o comércio do bairro acontecia em torno da fabrica e que o bairro da Água Funda só existe devido a Siderúrgica Aliperti, tanto que uma rua no bairro recebeu o nome de um de seus fundadores, Alexandre Aliperti (1904 – 1976).

Rua Jacapé

Diz a lenda, que existia um icônico pé de jaca na região e as pessoas perguntavam às outras: “Vamos lá no pé de jaca colher as frutas?” E o pessoal respondia: “Sim, vamos a pé!”, então a rua ficou conhecida como “Jacapé”.

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