FREGUESIA DO Ó
Freguesia do Ó
O logotipo
Representamos a Igreja Matriz e o Largo da Matriz, puro patrimônio histórico e cultural, onde muitas construções apresentam aparência antiga e algumas chegam a ser tombadas.
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História
O bairro da Freguesia do Ó foi fundado em 1580, quando o bandeirante paulista Manuel Preto, um dos maiores sertanistas do Brasil Colonial no século XVII, herdou dos pais um terreno a noroeste do centro da vila que daria origem a região da Freguesia do Ó.
Nossa Senhora do Ó era a santa de devoção de Manuel Preto. Em 1610, Preto começou a erguer uma capela em honra de Nossa Senhora do Ó, a Capela Nossa Senhora da Expectação (ou esperança). A obra foi finalizada em 1615. Em 1796, foi inaugurada uma nova igreja dedicada à virgem do Ó. Em 1896, a igreja foi destruída quando um enxame de abelhas instaladas na torre, fez com que o sacristão a incendiasse ao tentar espantá-las com fogo. A igreja atual – Igreja Matriz – representada no logotipo, foi inaugurada em 1901 e construída próxima da anterior.
Até metade do século XX, antes da expansão da urbanização da cidade, o plantio de cana-de-açúcar sempre foi a principal atividade rural da região, onde inúmeros alambiques asseguravam a produção de fina cachaça, conhecida como “Caninha do Ó”.
O bairro manteve preservadas muitas de suas construções tradicionais. O Largo da Matriz é puro patrimônio histórico e cultural, onde muitas construções apresentam aparência antiga e algumas chegam a ser tombadas, como também representamos no logotipo.
Freguesia vem do latim Filii Eclesiae, que significa “filhos da igreja”. Essa honraria foi a única que se manteve no nome oficial dentre os bairros paulistanos e a Freguesia de Nossa Senhora do Ó passou a ser chamada simplesmente de “Freguesia do Ó”.
O nome do bairro originou-se devido a festa em que se recitavam as antífonas (resposta em geral cantada em canto gregoriano), com o vocativo “ó”, no breviário romano (livro que reúne os ofícios que os sacerdotes católicos rezam diariamente), na proximidade do natal.